segunda-feira, 25 de julho de 2011

MARCHA DA LIBERDADE ACONTECE MESMO EM PALMAS

Pelo direito de ser livre, Marcha da Liberdade é realizada em Palmas

Mulheres e homens de diferentes classes sociais, raças e religiões percorreram na tarde desta sexta-feira, 22, uma das principais avenidas de Palmas, durante a 1ª Marcha da Liberdade, realizada na cidade.
Um movimento pelo direito de ser livre. Esse foi o principal objetivo da primeira Marcha da Liberdade que reuniu representantes de diferentes movimentos sociais da Avenida NS-2 até a Feira da 304 Sul.
Os assassinatos de homossexuais, os casos de preconceitos contra mulheres e negros e o aumento da tarifa no transporte coletivo de Palmas foram alguns dos temas apresentados pelos manifestantes que com cartazes, faixas e gritos de ordem chamavam atenção de curiosos.
“O Tocantins é um Estado que não tem nenhum politico comprometido no combate contra a homofobia. A sexualidade é plural, ninguém nasce homossexual, heterosexual, a sexualidade é construída socialmente, assim como a homofobia, e como a homofobia é construída tem que ser desconstruída”, alertou Bruna Irineu, professora e membro do Núcleo de Pesquisas, Estudos e Extensão em Sexualidade, Corporalidade e Direitos – UFT.
Os estudantes da UFT também participaram da Marcha e falaram pela melhoria na qualidade do ensino, a favor das cotas raciais e ainda contra o aumento da tarifa. “A Prefeitura Municipal de Palmas está tirando o direito constitucional dos cidadão desta cidade, que é o direito de ir e vir, porque ninguém tem 10 reais no bolso todos os dias pra pagar transporte coletivo, estamos sendo assaltados por quem deveria nos defender”, ressaltou a estudante de Comunicação Social da UFT, Nathaly Dias.
Para a presidente da Casa 8 de Março, Bernadete Aparecida, a Marcha da Liberdade é um marco "considerando que estamos em uma sociedade imersa na violência e na falta de tolerância. Hoje estamos em poucas pessoas, mas são pessoas corajosas que mostram sua cara n luta contra os preconceitos, a violência e todas as atitudes intolerantes".
A Marcha pela Liberdade  organizada foi pela Casa Oito de Março – Organização Feminista do Tocantins, Fórum da Articulação de Mulheres do Tocantins, GMEL – Grupo Mulher, Ética e Libertação, Giama – Grupo Ipê Amarelo, Marcha Mundial de Mulheres, Marcha das Margaridas, CDHP – Centro de Direitos Humanos de Palmas, Núcleo de Pesquisas, Estudos e Extensão em Sexualidade, Corporalidade e Direitos – UFT.
Encontro
A Marcha serviu também como abertura do 1º Encontro Regional sobre Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres em Situação de Prostituição realizado nos dias 22 a 24 de julho em Palmas.
Mais fotos da Marcha podem ser acessadas em nosso Facebook aqui.
Por Flávia Quirino

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Encontro regional norte.

Meninas do GMEL,

Vocês estão mesmo de parabéns.

Chica e Cássia virão para Palmas para nosso encontro regional sobre DST-AIDS e hepatites virais.

Apresentaremos dados também do projeto do GMEL com a Casa 8 de Março, Meu ventre é meu Templo.

Anexas seguem o programação e o convite para a Marcha

PROGRAMAÇÃO
ENCONTRO REGIONAL SOBRE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO COM FOCO NAS DST/AIDS, ABORTO E HEPATITES VIRAIS
22 A 24 DE JULHO DE 2011
HOTEL TURIM – PALMAS – TOCANTINS
Objetivo:
Promover os direitos humanos das mulheres em situação de prostituição na Amazônia Oriental a uma saúde sexual e reprodutiva abordando com prioridade às DST/AIDS, as hepatites virais, o aborto e o combate à violação de seus direitos, por meio da realização do encontro regional da Amazônia oriental sobre a saúde sexual e reprodutiva.

22 DE JULHO

15 horas – Concentração - Marcha da Liberdade/ Dia nacional das Mulheres em situação de prostituição “Contra a violência sexista”. (concentração em frente ao estacionamento do palácio Araguaia, às 16 horas).
19h30min – Credenciamento
20 h - Abertura e Apresentação das participantes e convidad@s.
                   Moderação: Sonia Aparecida Brie – secretária da Casa Oito de Março.
21 h - Cocktail

23 DE JULHO

8 horas – café da manhã
9 horas – Direitos Sexuais e reprodutivos das pessoas em situação de prostituição e a Lei 12015 – Bernadete Aparecida Ferreira (educadora social – coordenadora da Casa Oito de Março)
Apresentação da pesquisa sobre RDS com pessoas em situação de prostituição – Juny Kraiczyc (técnica do Ministério da Saúde – DST-AIDS e hepatites virais)
Moderadora: Dra. Lídia Costa Trajano (neuropsicóloga e membro da coordenação da Articulação de Mulheres Brasileiras – Macapá – Amapá).
Debate
10 horas – Intervalo para café
10h30min – Painel: Saúde sexual e reprodutiva das mulheres indígenas – Marineide Makuxi (liderança indígena de Roraima); Uso de substâncias psicoativas e sua associação às vulnerabilidades referentes à saúde sexual e reprodutiva - Dra. Lídia Costa Trajano (Amapá).
Moderadores e debatedores: Monica Bandeira e Max Alberto (técnicos do setor de vigilância epidemiológica da SEMUS – Palmas – TO).
Intervalo para o almoço
14 horas: Teatro / música.
Oficinas:
- Material educativo sobre DST-AIDS com Mulheres em situação de prostituição.
- Os grandes projetos de desenvolvimento, megaeventos, sexismo ambiental e prostituição na Amazônia Oriental.
- Plano de Enfrentamento à feminização da AIDS na Amazônia Oriental (Coordenação DST-AIDS – TO e Luíza Barroso – Fórum ONG-AIDS PA).
21 horas: Festa cultural na praia das ARNOS.

24 DE JULHO

8 horas – Café da Manhã
9 horas – Hepatites virais: como enfrentá-las.
               Maria Isaura C. Vieira – Enfermeira – mestranda em saúde d@ trabalhador@ e membro do Cimi.
                 Moderadora: Marineide Makuxi
Debates
10 horas – Intervalo
Monólogo MARIA FARRAH
10h30min – Debate sobre a Interrupção voluntária da gravidez (Aborto) e a saúde sexual e reprodutiva das pessoas em situação de prostituição.
 Painel de apresentação e levantamento de dados na Amazônia Oriental:
Ritinha Lopes (Amapá); Graça Brazão (Amapá); Lídia Costa (Amapá); Nilde Mendes e Vera Oliveira (Pará); Chica Andrade (Maranhão), Bernadete Aparecida Ferreira (Tocantins). 
Debates
Almoço - Passeio
14 horas – Grupos de elaboração e encaminhamentos de propostas para promoção da saúde sexual e reprodutiva das MESP na Amazônia Oriental; como encaminhar lutas nas áreas de DST-AIDS, Hepatites virais e aborto? Plano conjunto.
Grandes projetos de desenvolvimento, mega-eventos e Encontro Nacional de 2013.
Feminização da Epidemia da Aids e os movimentos de mulheres.
O uso de substâncias psicoativas associado à prostituição.
17 horas – Plenária final
                     Avaliação e encerramento





domingo, 10 de julho de 2011

Empresa vendia sexo na Amazônia, diz Polícia Federal

0/07/2011 - 03h16

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LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
Uma empresa de turismo norte-americana que organizou excursões pesqueiras na Amazônia está sendo investigada sob suspeita de explorar o turismo sexual no Brasil.
A Wet-A-Line Tours é alvo de um processo no Estado da Geórgia, segundo reportagem publicada ontem pelo jornal "The New York Times".
A agência também está sendo processada no Brasil, assim como a Santana Ecofish Safari, parceira que organizava passeios em Manaus.
Segundo investigações da Polícia Federal, ao menos 15 meninas foram vítimas de estupros e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair.
A empresa, segundo a investigação, utilizava iates luxuosos, camuflados de pesca esportiva para estrangeiros.
"O pacote incluía o turismo sexual", afirma o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes.
As meninas são da cidade de Autazes, a 118 km de Manaus, e eram aliciadas, segundo a polícia, para participar dos passeios pesqueiros.
Além de Schair, são réus na ação penal José Lauro Rocha da Silva, proprietário da agência de turismo brasileira, Daniel Geraldo Lopes, Juscelino de Souza Motta e os irmãos Admilson Garcia da Silva e Adilson Garcia da Silva.
O processo do caso está em segredo de Justiça no Brasil.
Em seu site, o grupo norte-americano de ativismo feminino Equality Now afirma que o processo nos EUA foi aberto em junho por quatro meninas, todas de origem indígena, que dizem ter sido forçadas a se prostituir quando tinham menos de 18 anos --a mais jovem tinha 12 anos.
A Equality Now afirma que elas alegam ter sido "vendidas como prostitutas". "No barco, teriam recebido bebida alcoólica e drogas e forçadas a praticar atos sexuais".
O grupo diz que é a primeira ação a usar a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico Humano para pedir compensação às supostas vítimas.
OUTRO LADO
O proprietário da Wet-A-Line Tours, Richard Schair, nega as acusações, segundo o jornal "The New York Times", que publicou ontem reportagem sobre o caso.
Schair negou envolvimento com a prostituição infantil nos depoimentos à Polícia Federal. A Folha não conseguiu localizar o empresário.
A reportagem tentou contato com os advogados dos outros réus na ação brasileira --José Lauro Rocha da Silva, da agência Santana Ecofish Safari, Daniel Geraldo Lopes, Juscelino de Souza Motta e os irmãos Admilson Garcia da Silva e Adilson Garcia da Silva--, mas não teve sucesso até a conclusão desta edição.
O empresário norte-americano tenta suspender temporariamente o processo que corre em seu país.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PROGRAMAÇÃO PROVISÓRIA DO ENCONTRO REGIONAL E MARCHA DA LIBERDADE

                                            foto da Marcha da Liberdade de SP




Foto da Marcha das vadias do Rio de Janeiro

PROGRAMAÇÃO
ENCONTRO REGIONAL SOBRE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO COM FOCO NAS DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS
22 A 24 DE JULHO DE 2011
HOTEL TURIM – PALMAS – TOCANTINS
Objetivo:
Promover os direitos humanos das mulheres em situação de prostituição na Amazônia Oriental à uma saúde sexual e reprodutiva abordando com prioridade às DST/AIDS e o combate à violação de seus direitos, por meio da realização do encontro regional da Amazônia oriental sobre a saúde sexual e reprodutiva.

22 DE JULHO

15 horas – Concentração - Marcha das Liberdades/ Dia nacional das Mulheres em situação de prostituição “Contra a violência sexista”. (Trecho a ser divulgado)
19 horas – Credenciamento
                   Abertura com a presença do Grupo de Teatro “Loucas da Pedra Lilás” (PE).                                                                     Apresentação d@s convidad@s e apresentação das participantes: SEMUS, SESAU, Ministério da Saúde, Fóruns feministas, PMM.
                   Moderação: Sonia Aparecida Brie
                   Debate sobre o teatro
21 horas -  Cocktail

23 DE JULHO

8 horas – café da manhã
9 horas – Direitos Sexuais e reprodutivos das pessoas em situação de prostituição e a Lei 12015 – Juny Kraiczyc e Bernadete Aparecida Ferreira.
Moderadora: Dra. Lídia Costa
Debate
10 horas – Intervalo para café
10h30min – Painel: Saúde sexual e reprodutiva das mulheres indígenas –  Marineide Makuxi (RR); Drogadicção e sua associação às vulnerabilidades referentes à saúde sexual e reprodutiva   - Dra. Lídia Costa (Amapá).
Moderadores e debatedores: Monica Bandeira e Max Alberto
Intervalo para o almoço
14 horas: Teatro e música/
Oficinas:
- Material educativo sobre DST-AIDS com Mulheres em situação de prostituição: Pedagoga Edineuza.
- Práticas alternativas de saúde – Coordenação: Louise Huber (Bahia)
- Os grandes projetos de desenvolvimento, sexismo ambiental e prostituição: Bernadete Aparecida Ferreira e Liberdade
- Plano de Enfrentamento à feminização da AIDS na Amazônia Oriental (Coordenação DST-AIDS – TO; Juny kraiczyc).

20 horas: Festa cultural

24 DE JULHO

8 horas – Café da Manhã
9 horas – Hepatites virais: como enfrentá-las.
                 Isaura (...) – SEMUS – Cimi
                 Moderadora: Marineide Makuxi
Debates
10 horas – Intervalo
10h30min – Interrupção voluntária da gravidez (Aborto) e a saúde sexual e reprodutiva das pessoas em situação de prostituição – Loucas da Pedra Lilás.
 Painel de apresentação e levantamento de dados na Amazônia Oriental:
Ritinha Lopes (Amapá); Graça Brazão (Amapá); Lídia Costa (Amapá)
Nilde Mendes e Vera Oliveira (Pará);                                                   
Paulina Miranda e Bernadete Aparecida Ferreira (Tocantins)
Debates
Almoço - Passeio
14 horas – Oficinas de elaboração de propostas para promoção da saúde sexual e reprodutiva das MESP na Amazônia Oriental ; como encaminhar lutas nas áreas de DST-AIDS, Hepatites virais e aborto? Plano conjunto.
DST-AIDS e Hepatites virais
Aborto, gravidez de risco por HIV-AIDS e lutas decorrentes
Grandes projetos de desenvolvimento
Feminização da Epidemia
Drogadicção associada à prostituição.
17 horas – Plenária final
                     Avaliação
20 horas – Teatro com as loucas da pedra lilás (em local aberto ao público).