quarta-feira, 24 de agosto de 2011

OFICINA DAS MULHERES EM SITUAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO "AS AMAZONAS"

 Em Manuas, nos dias 14 e 15 de setembro, eu estarei participando de uma oficina com as amigas que estão trabalhando com sexo em  Manaus - Amazonas.

A Associação "As Amazonas" é a organizadora e me convidou no V ENORD - Encontro Regional Norte de Redução de Danos.

Mais uma etapa na nossa articulação Norte. Assim, estamos cumprindo nossa etapa de 3 anos de levantamentos de dados e perfilando a realidade da prostituição feminina no norte do Brasteil.

Bernadete

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CASA DA ARNO 42 ABANDONADA HÁ UM ANO.




Amigas e amigos,
Vejam o Estado de abandono da Casa que foi abrigo das mulheres em situação de violência de Palmas - TO, feita com o dinheiro do povo e pedido da Casa 8 de Março.
A prefeitura a abandonou há um ano.
Pleiteamos ela para servir as mulheres como casa de passagem, principalmente para aquelas que são marginalizadas e tem problemas de saúde. Para um projeto da Casa 8 de Março chamado NOVHA+, Nova Vhida Adquirida Positiva. Seria a Casa Novha+. Ajudem-nos. Assinem um abaixo-assinado para que levemos à prefeitura. Nome e número de documento.





















sábado, 13 de agosto de 2011

Colaboremos com as Organizações indígenas de Roraima, em especial as que envolvem mulheres


RELATÓRIO DE VIOLÊNCIA CONTRA OS POVOS INDÍGENAS DE RORAIMA 2011

Em Roraima acontecem muitas violências contra os Povos Indígenas,
especialmente contra crianças e mulheres, e na maioria dos casos as
autoridades competentes não agem como deveriam. Além dos problemas
tradicionais de terra que o Conselho Indígena de Roraima (CIR), a
Hutukara Associação Yanomami (HAY) e outras organizações indígenas do
estado denunciam todos os anos, preocupa-nos o crescente descaso na
saúde e educação, os casos de violência contra as mulheres e as
crianças, o tráfico de pessoas especialmente nas faixas de fronteiras,
os problemas ligados ao alcoolismo, drogas e prostituição envolvendo
indígenas, os suicídios, a exploração doméstica principalmente na
cidade de Boa Vista, a discriminação nas escolas, centros médicos e
outros órgãos públicos nas cidades e tantos outros problemas.

Queremos dar visibilidade a esses problemas, que são sérios, e
denunciá-los através do relatório “Violência Contra os Povos Indígenas
de Roraima”. Vocês podem nos ajudar preenchendo as fichas, segundo os
dados disponíveis, os quais devem ser confiáveis, claro. O relatório
de violência contra os Povos Indígenas não compromete ninguém e é um
instrumento útil para a Organização das Nações Unidas (ONU), a
Organização dos Estados Americanos (OEA) e para que o mesmo movimento
indígena exija providências aos órgãos competentes. “Falando de
violência contra os indígenas, é o que vemos frequentemente, mas não
temos visto providências serem tomadas. Bom saber que podemos
preencher essa ficha que será divulgada nacionalmente” (Leuma
Ferreira, ex-coordenadora da APIRR).

É bom saber que algumas fichas/denuncias não são publicadas por falta
de elementos suficientes ou porque comprometem pessoas, comunidades ou
organizações concretas. Todas elas passam por revisão jurídica e
assessoria de jornalistas e antropólogos do Conselho Indigenista
Missionário (CIMI). Tem coisas que não podemos calar mais e que é
preciso denunciar. O CIMI e a Pastoral Indigenista da Diocese de
Roraima podem fazer isso só com vosso apoio. Estamos dispostos a
colaborar. A ideia é lançar em março de 2012 o primeiro relatório de
violência contra os Povos Indígenas de Roraima, aqui em Boa Vista.
Qualquer coisa que você considere violência contra indígenas me
informe. Isso já tem ajudado a gente encaminhar e até resolver alguns
casos.

Por favor, envie-me um e-mail dizendo se você recebeu e leu este
documento. Se você responder a este encaminharei um segundo documento
com outras informações confidenciais.
______________________________
Pe. Henry Dunn, mccj.
Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima
Conselho Indigenista Missionário - CIMI Norte I
Tel. (00) (55) (95) 8122-2324

VAMOS PARTICIPAR?

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA

COMUNICADO Nº 2, DE 12 DE AGOSTO DE 2011.


Informa sobre Processo de Consulta Virtual para garantir a participação social no processo de elaboração do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.


O Grupo de Trabalho Interministerial para elaboração de proposta do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, constituído no âmbito do Ministério da Justiça, COMUNICA a todos(as) interessados(as), a abertura do Processo de Consulta Virtual para garantir a participação social no processo de elaboração do referido Plano.
Para participar o usuário só precisa acessar www.mj.gov.br/debate , fazer um breve cadastro e escolher o eixo de sua preferência para postar um comentário ou criar um novo tópico. O Processo de Consulta Virtual será dividido em duas etapas, a primeira aberta para participação nos fóruns, que acontecerão até o dia 31/08, e a segunda para votar nas propostas sistematizadas de 01 a 15 de setembro.
Para mais informações, acesse nosso site www.mj.gov.br/traficodepessoas (II Plano Nacional).


Paulo Abrão Pires Junior
Secretário Nacional de Justiça
Presidente do GT Interministerial

Atenciosamente,

Julyana Alves
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas
Assessora Técnica
Secretaria Nacional de Justiça
Esplanada dos Ministérios, Ministério da Justiça
Anexo II - Bloco T, Sala 429.
Fone: (61) 2025 - 9333
Fax: (61) 2025 - 9607

http://www.mj.gov.br/traficodepessoas

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PROSTITUIÇÃO EM RONDÔNIA - COMÉRCIO A CÉU ABERTO.

Comércio do sexo não tem hora
Diário da Amazônia
12/08/2011

A equipe do Diário da Amazônia chegou a Jacy-Paraná às 8h da última sexta-feira. As ruas do distrito, que até então estavam desertas e silenciosas, começavam a despertar. Pouco tempo depois já era possível ouvir a música em alto volume e observar os bares começarem a receber seus primeiros clientes. Muitos leitores podem considerar a cena inusitada para uma manhã de um dia comum da semana, mas faz parte do cotidiano do lugar, desde que sua população começou a aumentar, consideravelmente, há três anos, com a construção das usinas. Durante todo o dia, enquanto a equipe conversava com autoridades e moradores da cidade, todos os entrevistados citaram um mesmo problema que agrava a rotina do local: a prostituição.

“A gente tem tentando combater [a prostituição], orientado, principalmente o envolvimento de menores”, afirma Nilton Barbosa, administrador do distrito. Nilton diz saber que o consumo de entorpecentes agrava a situação. “Quem poderia agir mais seria a Polícia Civil, mas como já estamos carentes dessas autoridades, fica mais difícil”.
Segundo o administrador, apesar de presenciar a situação durante todo o dia, é na parte da noite que o distrito fica “pesado”. “É muita gente. Os trabalhadores da usina [Jirau] passam a semana inteira trancados, quando chega o fim de semana eles vêm pra cá. São 10, 12, 15 ônibus. Vem muita gente”.

Adriana Soares, diretora do posto de saúde, conta que no final de semana os atendimentos ficam mais críticos no lugar, e diz que uma das causas por esse cenário precário é o aumento do fluxo de trabalhadores no distrito, entre sexta-feira e domingo. “Nós trabalhamos 24 horas, convivendo com os prostíbulos”, afirma, referindo-se a cinco quartos de madeira, que ficam em frente ao posto e que, segundo Adriana, funcionam como bordéis. “Tem uma placa escrito ‘pousada’, mas é só fachada”.

Ainda segundo a diretora, o movimento no local não tem hora. “Hoje eu estou estranhando que está calmo. Às 7h, geralmente, já está funcionando”. Enquanto Adriana falava, começamos a ouvir, ao fundo, três estilos de música diferentes, em volume alto, disputando espaço. “Já são quase 11h. Hoje começou tarde”, ela diz. A música vem de caixas de som, conhecidas como junkbox, uma máquina que reproduz a escolha da pessoa, após a inserção de moedas. “Cada quarto desse tem uma caixinha. Agora você imagina todas elas ligadas, ao mesmo tempo, o dia inteiro”.
Conforme a diretora, os quartos, que ficam a menos de 100 metros do posto, são todos de um mesmo dono, que chegou a ameaçar o segurança do local, quando os funcionários fizeram um abaixo-assinado pedindo providências das autoridades. “Uma das mulheres que trabalham aí nesses quartos veio ser atendida aqui [no posto de saúde] uma vez e disse para a gente que ele cobra R$ 4 mil de aluguel”. 

Com as mudanças no distrito, nos últimos anos, Adriana diz que passou a ser comum meninas de 10 a 12 anos apareceram grávidas: “É como a gente sempre diz aqui: as usinas vão deixar muitos herdeiros”.

“Rapaz, não mexe com isso não. Deixa o pessoal em paz”

Na rua do único posto de saúde do distrito é impossível não notar a contradição: em pouco mais de 900 metros há cerca de 10 bares. Na margem da BR-364, o número aumenta e pode se observar pelo menos mais 30. De acordo com moradores, eles são o chamariz para o que realmente abrigam. “Todos esses barracões de madeira, que parecem bares, são prostíbulos”, diz o dono de uma sorveteria, que não quis dizer o nome “porque é perigoso”.

Os bares que foram abertos às 8h, próximo ao meio-dia já estavam cheios. O carro, identificado com o nome do jornal, chama a atenção e passa a ser alvo de olhares de homens e mulheres. Um comerciante do local se dirige ao fotógrafo afirmando que sabia que ele fazia parte de uma equipe de reportagem e pede: “Rapaz, não mexe com isso não. Deixa o pessoal em paz”.

Próximo às 13h, chega o primeiro ônibus do dia, responsável por trazer trabalhadores do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau, que fica a 40 quilômetros de Jacy-Paraná. Mas esse foi apenas o primeiro. Durante toda a tarde o movimento era constante e aos poucos os operários se juntavam à música alta, que já tocava desde a manhã.

O sol quente não impede que as ruas sejam tomadas por pessoas. Os carros trafegam sem uma ordem aparente, transformando o trânsito em uma perigosa maratona. Com o consumo de bebidas em exagero, as vias públicas também se tornam banheiros a céu aberto.

No início da noite, com a chegada de quase uma dezena de ônibus, o distrito estava como afirmaram os moradores do local: pronto para mais uma noite “pesada”.

Pouco a se fazer contra o problema

Atuando no distrito de Jacy-Paraná desde outubro do ano passado, o tenente M. Pontes, comandante do grupo de policiais militares pertencente ao 5º Batalhão de Porto Velho, explica que a Polícia Militar não consegue combater a prostituição e quem se beneficia economicamente dela. “É difícil identificar porque mesmo que a mulher trabalhe para alguém, dificilmente vai entregar a pessoa”, explica.

O tenente diz que desde que iniciou os trabalhos no distrito, nunca encontrou menores envolvidos. “As pessoas que trabalham com prostituição sabem que se for encontrado algum menor, o bar será fechado. Elas não arriscam”, afirma.

No último final de semana, foi realizada uma operação em Jacy, que contou com a presença de policiais militares e policiais de trânsito. Na ocasião foram presas cerca de 10 pessoas por posse de entorpecente, embriaguez ao volante e tráfico de drogas. A operação faz parte de uma ação conjunta que vai acontecer todos os meses, principalmente nos dias próximos ao pagamento dos trabalhadores de Jirau.

O tenente explica que para resolver o problema da música alta é necessário uma parceria com a Polícia Ambiental, que já está sendo solicitada. Segundo Pontes, esse apoio garante o uso do decibelímetro, aparelho que mede o nível de pressão sonora, e que apenas a polícia ambiental faz uso. A parceria ainda não foi concretizada, porque, segundo o tenente, “a demanda é grande na Capital”.

Para que os problemas do distrito sejam minimizados, o tenente conta que no próximo mês será formado um Conselho Comunitário, que visa fortalecer e estreitar os laços entre os moradores e a polícia para que a própria comunidade informe os problemas que ocorrem no local, ajudando nas operações e no combate ao crime.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mulheres do GMEL na Marcha da Liberdade de Palmas

OLÁ MENINAS DO GMEL

Palmas Tocantins, na macha da Liberdade eu estava lá com a nossa bandeira marcando presença e fazendo história e achei bonito de ver a união da quele povo fazendo acontecer é isso aí valu.





Chica-Maranhão