sexta-feira, 13 de maio de 2011

Casa 8 de Março promove mobilização no dia 18 de maio contra a violência sexual de crianças e adolescentes



“Não dê carona para a exploração sexual contra crianças e adolescente na Amazônia Brasileira”. Este é o tema da campanha de mobilização pelo Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontece no dia 18 de maio, em Palmas.

A mobilização, realizada pela Casa 8 de Março, Cedeca Talita Cumi e Pastoral da Mulher Marginalizada, acontece a partir das 9 horas, na Avenida JK, trevo da saída para rodovia TO. Depois da mobilização na avenida, será a vez de percorrer alguns postos de combustível da Capital com entrega de materiais informativos e promocionais da Campanha.

“Esta mobilização é uma forma de conscientizar as pessoas que, muitas vezes, pensando que ajudam meninas e adolescentes acabam por colaborar pela introdução delas em esquemas e redes de exploração sexual comercial. Um caminho que marca a vida delas e que facilita outras formas de exploração”, informou a presidente da Casa 8 de Março, Bernadete Aparecida.

Este é o segundo ano da Campanha que tem como objetivo diminuir a exploração sexual comercial e o tráfico de crianças e adolescentes na região da Amazônia Legal. “Queremos com essa mobilização multiplicar a proposta, o número de parceiros e as localidades onde a campanha é desenvolvida”, ressalta Bernadete.

Dados
A Polícia Rodoviária Federal realizou nos anos de 2009 e 2010 um Mapeamento dos Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais Brasileiras. No relatório, o Tocantins aparece com 27 pontos críticos de vulnerabilidade à exploração sexual em toda sua malha rodoviária federal.

Já quando a pesquisa registra número de pontos de vulnerabilidade proporcional à malha viária por quilômetros, o Tocantins aparece em 11º com cerca de 60 km de distância para cada ponto detectado.

De acordo com a pesquisa, na região Norte existem 224 pontos de vulnerabilidade à exploração sexual de crianças e adolescentes.

O mapeamento de 2009-2010 não divulga a localização exata dos pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes. “Tal medida visa também a preservar futuras ações estatais e também leva em consideração a alta mobilidade dos pontos vulneráveis”, diz o texto do relatório.


Flávia Quirino
Jornalista DRT-TO 442
8104 1212 ou 8422 6116

 

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